Sessão de Temas Livres

28/10/2022 | 08:00 - 12:00



08:00 - 08:10 | AO-30 | O EMPREGO DA CIRURGIA BARIÁTRICA REVISIONAL: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 84 CASOS OPERADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO
DANIEL RICCIOPPO CERQUEIRA FERREIRA DE OLIVEIRA, DANIEL RICCIOPPO CERQUEIRA FERREIRA DE OLIVEIRA, CARLOS DE ALMEIDA OBREGON, MARCO AURÉLIO SANTO FILHO, ANDRÉ LUIZ VILELA GALVÃO, DENIS PAJECKI, MARCO AURÉLIO SANTO

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O EMPREGO DA CIRURGIA BARIÁTRICA REVISIONAL: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 84 CASOS OPERADOS EM HOSPITAL TERCIÁRIO
Objetivo do Trabalho:
Com o aumento das indicações cirúrgicas para tratamento da obesidade mórbida, têm sido crescentes as indicações de cirurgia bariátrica revisional. Perdas ponderais inadequadas, desnutrição, reganho ou complicações associadas à cirurgia inicial são os principais motivos relacionados à necessidade de um novo procedimento. É comumente associada à maior dificuldade técnica e ao risco elevado para complicações perioperatórias. Para melhor conhecer aspectos deste grupo de pacientes, foi realizado um estudo observacional com seguimento tardio.

Métodos:
Foi realizada análise retrospectiva (de dados colhidos prospectivamente) de 84 pacientes submetidos à Cirurgia Bariátrica Revisional, por diferentes razões. Destacamos dois grupos de pacientes operados devido reganho do excesso de peso perdido: àqueles submetidos à nova gastroplastia com derivação em Y de Roux (re-bypass) e os que tiveram sua gastroplastia convertida em bipartição do trânsito intestinal (bypass para BTI). Foram avaliadas curvas de peso corporal e IMC, complicações perioperatórias e tardias.

Resultados:
As curvas de perda bruta de peso (em quilogramas) e de perda de excesso de peso (em percentual) demonstraram maior tendência à perda ponderal sustentada nos pacientes submetidos à conversão para BTI. Houveram três pacientes com fístulas anastomóticas no grupo do re-bypass (03/25) e um episódio de trombose venosa profunda (TVP). Na conversão bypass para BTI houve número igual de fístulas anastomóticas, apesar do número menor de pacientes (03/14).
Dois pacientes faleceram ao longo do seguimento: um deles submetido à conversão de bypass para BTI e outro que foi submetido à reversão do bypass (por desnutrição). Ambos por causas desconhecidas e já no pós operatório tardio da cirurgia revisional.

Conclusões:
As cirurgias bariátricas revisionais são procedimentos associados a maior dificuldade técnica e maior tempo operatório, que idealmente devem ser realizadas por cirurgiões habilitados e familiarizados com casos complexos. Advogamos a abordagem multidisciplinar a fim de minimizar as complicações, que não são infrequentes.×


08:10 - 08:20 | AO-31 | SINGLE ANASTOMOSIS DUODENO-ILEAL BYPASS WITH SLEEVE GASTRECTOMY (SADI-S) AS REVISIONAL SURGERY FOR SLEEVE GASTRECTOMY AND ROUX EN-Y GASTRIC BYPASS: PRELIMINARY RESULTS.
MARCELO Z. SALEM, ANDREA FURLAN LEITE, ADRIANA LUCIA AGNELLI M. COSTA, CLAUDIA DE FATIMA G. TEIXEIRA, MELISSA DE FREITAS CALDAS, RITA DE CASSIA LEITE, ANDRE FIKS SALEM

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SINGLE ANASTOMOSIS DUODENO-ILEAL BYPASS WITH SLEEVE GASTRECTOMY (SADI-S) AS REVISIONAL SURGERY FOR SLEEVE GASTRECTOMY AND ROUX EN-Y GASTRIC BYPASS: PRELIMINARY RESULTS.
Objective: Sleeve Gastrectomy (SG) and Roux en-Y Gastric Bypass (RYGB) are the most common bariatric and metabolic procedures in the world. However, a concerning percentage of patients does not achieve or maintain satisfactory outcomes with either, which makes treatment challenging and controverse. In 2007, Sanchez-Pernaute et al. described the Single Anastomosis Duodeno-Ileal Bypass with Sleeve Gastrectomy (SADI-S), an alternative to the Duodenal Switch (DS) due to its complexity and adverse effects. The IFSO and ASMBS have endorsed the new procedure since 2018 and 2020 respectively, for its excellent weight loss and metabolic outcomes. The objective of this study is to assess the safety and effectiveness of SADI-S as a revisional surgery technique for weight regain.

Methods: A retrospective analysis was conducted on 29 patients who received SADI-S, of which 13 had previously received SG and 16, RYGB. All SADI-S procedures were performed by the same medical team in one step via laparoscopy with a 300 cm common channel.

Results: At the time of revisional surgery, patients were aged 41.7 ± 8 years old on average and 69% were female. Their BMI previous to the first surgery was 44.8 ± 8 kg/m² for SG and 46.6 ± 6 kg/m² for RYGB. The smallest BMI after the first surgery was (SG) 31.9 ± 8 – (RYGB) 28.9 ± 5 kg/m². The BMI previous to SADI-S was (SG) 39.6 ± 6 – (RYGB) 39.8 ± 6 kg/m². The time between procedures was (SG) 7.1 ± 3 – (RYGB) 11.3 ± 2 years. There were no early (<30 days) complications, medical admissions or deaths. 21 patients achieved 12-month follow-up after SADI-S at this time. Of these, 10 SG patients averaged 27.8 kg/m² and 88.1% relative measure excess weight loss (EWL) against 11 RYGB patients with 29.4 kg/m² and 77.7% EWL.

Conclusions: The SADI-S surgery in this study demonstrated safety without complications and effectiveness in reducing BMI in approximately 10 kg/m² in patients who previously received both SG and RYGB. Therefore, it may be a reasonable option to prevent weight regain in certain cases. More studies with greater samples and longer follow-up are necessary to investigate further.×


08:20 - 08:30 | AO-32 | FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA: UM RELATO DE CASO
MARIA EDUARDA SERRAVALLE MATA PIRES FERNANDES, BRENO GABRIEL ARAÚJO SAMPAIO DE JESUS, ANANDA COUTO DE ANDRADE, GABRIEL FIGUEIREDO MASCARENHAS, BRUNO VAGNER VARJÃO, MARCUS DE CARVALHO VAZ PORTO, ODDONE BRAGHIROLI NETO

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FÍSTULA GASTRO-GÁSTRICA: UM RELATO DE CASO
Objetivo: O bypass gástrico é o tratamento mais eficaz para o manejo de pacientes com obesidade mórbida, por estar associado à perda ponderal significativa e à diminuição do risco de doenças cardiovasculares. Uma das complicações da cirurgia é a formação de comunicações entre a bolsa gástrica e o estômago excluso, denominada fístula gastro-gástrica (FGG). Observa-se reganho de peso e dor abdominal associado à FGG. O objetivo deste relato de caso é ampliar a discussão sobre as repercussões da FGG após cirurgia bariátrica.

Métodos: Paciente do sexo feminino, 45 anos, apresenta-se, em 2020, no pós-operatório tardio de bypass gástrico, realizado em 2012, queixando-se de reganho de peso. Realizou-se uma endoscopia digestiva alta, sugestiva de orifício fistuloso em coto gástrico. O diagnóstico foi confirmado pelo estudo radiológico contrastado do esôfago-estômago-duodeno. A paciente foi internada e submetida a uma gastrorrafia laparoscópica para correção de FGG, que ocorreu sem intercorrências. Evoluiu de maneira satisfatória com volta de perda ponderal no pós-operatório.

Resultados: A FGG é uma complicação que ocorre em 1,2-6% dos pacientes submetidos a bypass. A separação insatisfatória do estômago proximal é apontada como principal causa. A paciente do caso realizou endoscopia digestiva alta que evidenciou lesões sugestivas de monilíase esofágica e esofagite erosiva, ambas relacionadas a refluxo gastroesofágico – que tem íntima relação com a FGG.
Pacientes com FGG apresentam sintomas inespecíficos, incluindo dor abdominal vaga. Neste relato, foi suspeitado de uma FGG pelo reganho de peso.
O manejo cirúrgico definitivo da FGG pode ser feito por: ressecção simples da fístula, ressecção com revisão da anastomose gastrojejunal (AG) e ressecção associada à gastrectomia com ou sem revisão da AG. Não há superioridade entre técnicas cirúrgicas para evitar a recorrência da FGG.

Conclusão: A FGG é uma complicação rara do bypass gástrico, que pode comprometer os resultados da cirurgia. Deve-se suspeitar de FGG no paciente com reganho de peso que mantém a mudança de estilo de vida. Destaca-se a necessidade de mais pesquisas, para que o manejo dessa complicação seja padronizado.×


08:30 - 08:40 | AO-33 | MAPEAMENTO BRASILEIRO DA CIRURGIA BARIÁTRICA E CORRELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E TRATAMENTO DAS INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DO SUS ENTRE OS ANOS DE 2012-2022
DANTE CLAUDINO DE OLIVEIRA, LARA NASCIMENTO MENEZES LIMA, AMANDA CAROLINE SILVEIRA E SILVA, MARIA LUIZA PEREIRA FALCONERY, MARIA LUIZA MAGALHÃES DE REZENDE, MARIA FERNANDA LIMA BRANDÃO, BRUNA TEIXEIRA BRANDÃO DUTRA

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MAPEAMENTO BRASILEIRO DA CIRURGIA BARIÁTRICA E CORRELAÇÃO ENTRE OBESIDADE E TRATAMENTO DAS INTERCORRÊNCIAS NO PÓS-OPERATÓRIO DO SUS ENTRE OS ANOS DE 2012-2022
Objetivo do Trabalho:A obesidade é a doença que atualmente atinge proporções epidemiológicas em nível global. Por não existir uma intervenção mais eficaz no manejo clínico de obesos graves, a indicação da cirurgia bariátrica tem crescido. O Brasil é o segundo país do mundo onde mais se realiza esse procedimento, com quantidades que tem se elevado. Assim, este trabalho pretende descrever, analisar e correlacionar o número de pacientes obesos anos com o número de intercorrências clínicas e cirúrgicas por região geográfica e ano, para observar se a quantidade de pacientes obesos em cada região repercute na quantidade de tratamento de complicações pós-operatórias nas cinco regiões do país entre 2012 à 2022.Métodos:Trata-se de um estudo descritivo com uso de dados secundários na qual a fonte de dados foi retirada do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As informações foram extraídas das cinco regiões do Brasil (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste). As variáveis analisadas foram número de cirurgias bariátricas por videolaparoscopia, número de pessoas obesas com faixa etária elegível para a realização da cirurgia, número de tratamento de intercorrências clínicas e o número de intercorrências cirúrgicas da cirurgia bariátrica. Para análise dos dados foi utilizado o programa SPSS, sendo obtida correlação pelo teste de Spearman; enquanto o teste Exato de Fischer foi utilizado para as variáveis qualitativas. Resultados:O Sudeste apresentou maior número de pessoas obesas dentre as cinco regiões. O Norte mostrou menores quantidades de registros de cirurgias realizadas, números de tratamentos de intercorrências cirúrgicas e clínicas. O Nordeste revelou maiores números de cirurgias realizadas. O Sul liderou nos números de tratamentos de intercorrências tanto cirúrgicas quanto clínicas do pós-operatório. Todas as cinco regiões apresentaram correlação positiva entre número de obesos e número de tratamento de intercorrências clínicas, sendo o Sul a única região que apresentou valor de p estatisticamente significante. Houve correlação positiva do número de obesos e número de tratamento de intercorrências cirúrgicas no Sudeste e Sul, com valores de p estatisticamente significantes. Conclusões:Existem diferenças expressivas entre as regiões do país nas quantidades de cirurgias bariátricas realizadas, nos números de tratamentos de intercorrências pós-operatórios e na quantidade de pessoas na faixa etária elegível para o procedimento.×


08:40 - 08:50 | AO-34 | PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA BARIÁTRICA EM PACIENTES IDOSOS COM OBESIDADE MÓRBIDA
ELDESON LUCIANO DE FREITAS, MARCUS DE CARVALHO VAZ PORTO, JOÃO HENRIQUE CARDOSO XAVIER, ALICE CRESPO FERREIRA, CARLOS EDUARDO REAL FERNANDES, MARIA ALINE DO NASCIMENTO DO CARMO, IURY MESQUITA CIRQUEIRA SOUZA

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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA CIRURGIA BARIÁTRICA EM PACIENTES IDOSOS COM OBESIDADE MÓRBIDA
Objetivo do trabalho: analisar as principais complicações da cirurgia bariátrica em pacientes idosos com obesidade mórbida. Métodos: revisão narrativa de literatura na base de dados PubMed, com os seguintes descritores: “morbid obesity”, “bariatric surgery”, “aged”, “postoperative complications” com operador “AND”. Foram incluídos artigos publicados a partir de 2017, no idioma inglês, realizados em humanos e com idade maior que 65 anos. Excluiu-se os artigos pela não abordagem do objetivo e pela duplicidade. Resultados: obtiveram-se, inicialmente, 177 artigos, sendo 31 analisados na íntegra após aplicar os critérios de exclusão. A obesidade em idosos tem aumentado consideravelmente conforme o envelhecimento da população. Nesse sentido, destaca-se a cirurgia bariátrica no controle da obesidade, não havendo diferença estatisticamente significante de resultado em relação aos métodos cirúrgicos Sleeve e Y-de-Roux. Verificou-se impacto positivo no controle de comorbidades em idosos, como dislipidemia, diabetes tipo 2, hipertensão e apneia do sono. Foram relatados maior número de casos de sangramento, pneumonia, embolia, hematoma e infecção de sítio cirúrgico em idosos em relação aos adultos. Outros estudos demonstraram maior tempo de internação hospitalar, mas não houve aumento na mortalidade geral. Estudos mostraram que idosos possuem, fisiologicamente, redução da densidade mineral óssea e que pode ser agravada após a cirurgia bariátrica devido à própria redução de peso, à alteração nas adiponectinas, na absorção de cálcio e vitamina D. Em mulheres, a redução da densidade óssea é mais relevante pelo hipoestrogenismo da menopausa. Trabalhos demostraram aumento na incidência de cálculos biliares após Sleeve, sendo a idade considerada fator independente. Nessa faixa etária, também foram relatadas complicações cardiovasculares, como arritmias e dor torácica. Ademais, complicações precoces como síndrome de Dumping, estenose e carcinoma da anastomose foram observadas. Conclusões: a idade não deve ser uma contraindicação absoluta à cirurgia bariátrica. O número de comorbidades, bem como a relação entre risco e benefício são fundamentais para avaliar a indicação correta do procedimento em pacientes idosos. Apesar de haver taxas ligeiramente maiores de complicações em idosos do que em jovens, a maior parte dos trabalhos analisados considera a cirurgia segura. São necessários mais estudos para verificar a melhor técnica cirúrgica para essa faixa etária.×


08:50 - 09:00 | AO-35 | A PHMETRIA NA DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO PÓS GASTROPLASTIA VERTICAL
GABRIELA CAROLINA LOAYZA MOSQUERA, ANGIE SOLANGE LOARTE CAMACHO, WALTER ANDRES MONTEROS CEDILLO, OSCAR BLADIMIR AGUILERA LEÓN, KARYNNE GRUTTER LOPES, LUIZ GUILHERME KRAEMER-AGUIAR, PAULO ROBERTO FALCÃO LEAL

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A PHMETRIA NA DOENÇA DE REFLUXO GASTROESOFÁGICO PÓS GASTROPLASTIA VERTICAL
Objetivo: A obesidade é considerada uma doença crônica de etiologia multifatorial, associada a complicações graves, tendo alta prevalência em todo o mundo. Atualmente é considerado um dos principais problemas sociais e de saúde pública do século XXI. A doença do refluxo gastresofágico (DRGE) é comum em pacientes com obesidade e após gastrectomia vertical, considerando a possibilidade dessa técnica causar refluxo, e em muitos casos, é assintomática. Assim, avaliamos a pHmetria como preditor de DRGE em pacientes pós gastrectomia vertical mediante endoscopia digestiva alta (EDA) um ano após a cirurgia. Método: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, realizado através da análise dos prontuários de 150 pacientes (86% mulheres; idade=40,6±9,8 anos) submetidos à gastroplastia vertical no período de 2018 à 2021. Foram incluídos 88 (58,7%) pacientes com obesidade grau 2 e 55 (36,6%) com obesidade grau 3. Destes, 27,3% eram hipertensos, 26% tinham esteatose hepática, 19,3% hiperinsulinemia e 16% diabetes mellitus tipo 2. Os pacientes foram avaliados por meio da EDA e da pHmetria de 24 horas. Resultados: No pós-operatório de 1 ano, 24,7% dos pacientes atingiram o índice de massa corporal (IMC) normal, 53,3% apresentaram sobrepeso e 7,3% obesidade grau 1. Dos pacientes que realizaram pHmetria no pré-operatório (50%), 8% apresentaram um escore de DeMeester alterado (>14,7). No pré-operatório, 8,7% dos pacientes apresentaram sintomas de refluxo, enquanto 64,7% não referiram nenhum sintoma após a cirurgia. A EDA pré e pós-operatório, detectou 28 e 8,7% dos pacientes com gastrite leve, 11,3 e 9,3% com esofagite grau a e 25,3 e 18,7% normal, respectivamente. Conclusões: A pHmetria normal no pré-operatório da gastroplastia vertical não exclui a possibilidade de desenvolvimento de doença de refluxo gastro esofágico “de novo”.×


09:00 - 09:10 | AO-36 | ANÁLISE DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COMO FATOR PREDITOR PARA A PERDA DE PESO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL
SILVIO DAGSON RODRIGUES DAMASCENO, REYNALDO MARTINS E QUININO

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ANÁLISE DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL COMO FATOR PREDITOR PARA A PERDA DE PESO APÓS GASTRECTOMIA VERTICAL
Objetivo do Trabalho: Correlacionar os resultados do índice de massa corporal (Kg/m2) pré-operatório com o percentual de perda de excesso de peso (%PEP) em pacientes submetidos à gastrectomia vertical (GV).
Métodos: Foi examinado prospectivamente um banco de dados de uma série de 35 pacientes previamente obesos, submetidos à gastrectomia vertical entre 2017 e 2019, de ambos os sexos e com 12 meses de seguimento. O fator preditor considerado foi o IMC: porcentagem de perda de excesso de peso (%PEP), análise prévia da expressão imunohistoquímica de grelina (%) e índice de massa corporal (IMC) foram relatados. A avaliação ambulatorial foi realizada no 1º, 3º, 6º e 12º mês pós-operatório. A presença e a taxa de remissão das comorbidades foram relatadas.
Resultados: A idade média foi de 35,2 anos, sexo feminino (82,9%) e sem cirurgia associada (94,3%). O tempo operatório médio foi de 48 min e a permanência hospitalar média foi de 1,8 dias. As taxas de remissão de comorbidades foram de 88,9% para DLP, 100% para DM2 e 100% para HAS. O peso médio inicial foi de 101,7 Kg e o IMC médio inicial foi 38,1 Kg/m2. O IMC médio aos três, seis e 12 meses foi respectivamente 31,4 Kg/m2, 28,1 Kg/m2 e 25,9 Kg/m2 e a perda de excesso de peso (PEP) foi de 52,4% no terceiro mês, 78,1% no sexto e 95,1% aos 12 meses. Baixa expressão imunohistoquímica de grelina na biópsia endoscópica do fundo gástrico (%) foi relacionada com maior peso perdido no 3º mês (s=-0,526; p =0,001) e 6º mês (s=-0,334; p=0,050). Alto IMC (Kg/m2) foi relacionado com pior %PEP no 12º mês, com significante relação decrescente (s=-0,650; p<0,001).
Conclusão: O índice de massa corporal (Kg/m2) se correlacionou negativamente com a perda de excesso de peso (%PEP) após gastrectomia vertical. A taxa de sucesso da perda de excesso peso (%PEP ≥ 50) foi alcançada em todos os pacientes e o controle de comorbidades foi satisfatório. Encontramos uma baixa incidência de complicações e ausência de mortalidade, demonstrando que a gastrectomia vertical (GV) é um procedimento seguro.×


09:10 - 09:20 | AO-37 | GASTRECTOMIA VERTICAL EM SEPTUAGENÁRIOS: UM ESTUDO CASO CONTROLE
MAURICIO RODRIGUES LACERDA, ADRIANO CORONA BRANCO, JOSE FRANCISCO DE MATOS FARAH, ALBERTO GOLDENBERG, FRANCISCO PIMENTA MARQUES, MARCO VINICIO FANUCCHI GIL, FERNANDO ROSARIO FERNANDES

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GASTRECTOMIA VERTICAL EM SEPTUAGENÁRIOS: UM ESTUDO CASO CONTROLE
Introdução: A cirurgia bariátrica é o tratamento mais efetivo para redução e manutenção do peso perdido a longo prazo. A literatura médica sobre cirurgia bariátrica em idosos é limitada. Objetivo: O objetivo deste estudo é avaliar se há benefícios em realizar a cirurgia de Gastrectomia Vertical (GV) em pacientes com mais de 70 anos de idade e comparar os resultados com um grupo controle mais jovem. Métodos: As informações foram colhidas retrospectivamente de prontuário eletrônico de Clínica Privada de pacientes submetidos a GV entre junho de 2017 e setembro de 2020. Os critérios de inclusão foram pacientes com mais de 70 anos [(grupo Septuagenários (GS)] e submetidos a GV. Os pacientes do grupo controle (GC) foram selecionados com proporção de 1:1 e com idade menor que 60 anos de idade, de acordo com índice de massa corpórea (IMC) e comorbidades. O desfecho primário do estudo foi avaliar a morbidade e mortalidade no período de 30 dias de pós-operatório e a evolução do peso, diabetes mellitus tipo 2 (DM2), hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia (DLP) após 1 ano de seguimento. Resultados: Cinquenta pacientes foram incluídos no estudo, 25 em cada grupo. Ambos os grupos foram semelhantes em relação ao sexo, peso, IMC e presença de DM2. A morbidade e mortalidade em 30 dias foram semelhantes entre os grupos. O GS perdeu em média 26,9% do peso total inicial (19,1 - 34,2%) semelhante ao GC, com 28,0% (20,9 - 36,9%); (p=0,32). A taxa de remissão de DM2 (50,0% vs. 85,0%) (p=0,01) e HAS (30,0% vs. 64,0%; p=0,04) foi menor para pacientes do GS. Os pacientes do GS tiveram uma redução menor do número de medicamentos para HAS (-59,1% vs. -76,0%; p= 0,05). Conclusão: A cirurgia de gastrectomia vertical em septuagenários apresenta benefícios em relação à perda ponderal e à melhora de comorbidades, comparáveis a pacientes mais jovens.×


09:20 - 09:30 | AO-38 | PREDICTIVE FACTORS OF GASTROESOPHAGEAL REFLUX DISEASE SYMPTOMS FOLLOWING OPEN SLEEVE GASTRECTOMY IN BRAZIL USING CLINICAL QUESTIONNAIRE
ANDRÉ THÁ NASSIF, CAMILA ROGINSKI GUETTER, VICTOR KENZO IVANO, ROBERTA VAZ PINTAN, ALICE PAVANATTO CAVASSOLA, CAIO MUNARETTO GIACOMAZZO

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PREDICTIVE FACTORS OF GASTROESOPHAGEAL REFLUX DISEASE SYMPTOMS FOLLOWING OPEN SLEEVE GASTRECTOMY IN BRAZIL USING CLINICAL QUESTIONNAIRE
Purpose: To evaluate predictors of symptoms of gastroesophageal reflux disease (GERD) after sleeve gastrectomy (SG) based on a clinical questionnaire.

Materials and methods: This is a cross-sectional study. We included all patients who underwent open SG between May 2013 and March 2017 in a single institution. Patients who could not be contacted or who did not want to participate were excluded. Clinical, demographic, and pre- and postoperative data were collected on medical records. Patients were contacted via telephone and inquired about GERD symptoms postoperatively. Symptoms were quantified using the GERD Questionnaire (GERDq). Patients were divided into three study groups according to GERDq score: asymptomatic (GERDq = 0), mildly symptomatic (GERDq ≤ 8), and severely symptomatic (GERDq > 8). Univariate analysis was performed using ANOVA, Kruskal-Wallis, Dunn, and chi-square tests. A logistic regression model was built for adjusted analysis of the data.

Results: One hundred eighty-nine patients were included. Mean age was 39.7 ± 10.71 years and 45.5% were female. Postoperative median follow-up period was 4.55 years (interquartile range 5.34-3.76). Mean GERDq score was 7.62 ± 10.17. Sixty-four patients were asymptomatic, 63 were mildly symptomatic, and 62 were severely symptomatic. The group of severely symptomatic patients showed a statistically lower preoperative weight when compared to the other groups (p = 0.049), but this association was not observed when analyzing preoperative BMI (p = 0.427). The other variables were not associated with postoperative GERD symptoms, both in univariate and adjusted analysis.

Conclusion: No variables were statistically and clinically predictive of GERD occurrence or severity after SG. The pathophysiology of GERD is complex and further studies are needed to elucidate this condition.×


09:30 - 09:40 | AO-39 | TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL (GIST), RESSECÇÃO DE DOIS TUMORES GÁSTRICO, ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA VERTICAL COMBINADA COM RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA.
MARCUS DE CARVALHO VAZ PORTO, VANIA CELESTE CAMELIER DE ASSIS CARDOSO, OSIRIS CAEQUEIRA CASAIS E SILVA

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TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL (GIST), RESSECÇÃO DE DOIS TUMORES GÁSTRICO, ATRAVÉS DE GASTRECTOMIA VERTICAL COMBINADA COM RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA.
Objetivo do trabalho: relatar o caso de um paciente do sexo masculino 41 anos submetido a uma gastrectomia vertical, por via laparoscópica, combinada com ressecção endoscópica de dois tumores gástrico. Métodos: trata-se de paciente com diagnóstico de Obesidade associado à doença do refluxo, hipertensão arterial e esteatose hepática. A investigação endoscópica de rotina revelou duas Lesões sub epiteliais gástrica. Uma lesão localizada distal na grande curvatura e outra proximal na pequena curvatura, cerca de 3 cm da junção gastresofágica, medindo cerca de 5 mm. Foi realizado Eco endoscopia com biópsia. O diagnóstico patológico da lesão distal foi compatível com neoplasia Fuso Celular sem atipías, com Imuno-histoquímica indicativa de Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST). Foi indicada uma gastrectomia Vertical combinada com ressecção endoscópica. Resultado: Foram colocados portais na posição para Gastrectomia Vertical. Realizado uma endoscopia e identificado lesão distal. Realizado mobilização gástrica pela grande curvatura de forma completa. Foi posicionado grampeador com ressecção da lesão distal na peça da gastrectomia vertical. Realizado a ressecção da tumor proximal, por endoscopia, com auxilio laparoscópico. Foi possível a preservação da junção esofagogástrica. As margens cirúrgicas foram satisfatórias. A peça foi ressecada pelo portal em hipocôndrio esquerdo. O Paciente apresentou infecção superficial em um dos portais como complicação. A Anatomia patológica foi compatível com Neoplasia Fuso Celular de baixo Grau. Conclusão: A ressecção endoscopia combinada com gastrectomia vertical foi possível com preservação gástrica e preservou o objetivo de tratar a obesidade e o GIST.×


09:40 - 09:50 | AO-40 | SINGLE ANASTOMOSIS DUODENO-ILEAL BYPASS WITH SLEEVE GASTRECTOMY (SADI-S) AS PRIMARY SURGERY TO TREAT MORBID OBESITY: PRELIMINARY RESULTS.
MARCELO Z. SALEM, ANDREA FURLAN LEITE, ADRIANA LUCIA AGNELLI M. COSTA, RITA DE CASSIA LEITE, CLAUDIA DE FÁTIMA G. TEIXEIRA, MELISSA DE FREITAS CALDAS, ANDRE FIKS SALEM

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SINGLE ANASTOMOSIS DUODENO-ILEAL BYPASS WITH SLEEVE GASTRECTOMY (SADI-S) AS PRIMARY SURGERY TO TREAT MORBID OBESITY: PRELIMINARY RESULTS.
Objective: Albeit being the most common bariatric and metabolic procedures in the world, Sleeve Gastrectomy (SG) and Roux en-Y Gastric Bypass (RYGB) may not be the most appropriate for some patients with high BMI, severe metabolic illnesses, high risk of weight regain, and need for over 70% relative measure excess weight loss (EWL). While the Duodenal Switch (DS) has shown the best results, its adoption is limited by complexity and adverse effects. In 2007, Sanchez-Pernaute et al. described the Single Anastomosis Duodeno-Ileal Bypass with Sleeve Gastrectomy (SADI-S). It is a simplified alternative to the DS that reduces the number of anastomoses to a single loop with a common channel of 200-250 cm with good weight loss and metabolic outcomes. The IFSO and ASMBS have endorsed the new procedure since 2018 and 2020 respectively. The objective of this study is to assess the safety and effectiveness of SADI-S as primary surgery to treat morbid obesity.

Methods: A retrospective analysis was conducted on 31 patients who received SADI-S. All procedures were performed by the same medical team in one step via laparoscopy with a 300 cm common channel.

Results: They were on average 36 ± 9 years old and 61.3% were male. Their BMI pre-surgery was 50 ± 7 kg/m². There were no early (<30 days) complications, medical admissions or deaths. 29 patients achieved 12-month follow-up after SADI-S with average BMI of 27 ± 7 kg/m² and average EWL of 94.7 ± 14%.

Conclusions: In this study, SADI-S was performed safely without complications, even in patients with very high BMI, and was associated with expressive excess weight loss. Therefore, it is an important treatment alternative that requires further study with greater sample sizes and longer follow-up time.×


09:50 - 10:00 | AO-41 | A GRAVIDADE DO COVID-19 É IMPACTADA PELA CIRURGIA BARIÁTRICA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO?
FERNANDO DE SANTA CRUZ OLIVEIRA, LUÍS HENRIQUE LEÃO, LUCAS R. COUTINHO, LUCIANA SIQUEIRA, FLAVIO KREIMER, BIANCA VERAS DE HOLLANDA CAVALCANTI, ALVARO ANTONIO BANDEIRA FERRAZ

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A GRAVIDADE DO COVID-19 É IMPACTADA PELA CIRURGIA BARIÁTRICA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO?
Objetivo do Trabalho
Determinar a real influência da cirurgia bariátrica na evolução clínica de pacientes infectados com Covid-19, no período pós-operatório.

Métodos
Estudo tipo coorte retrospectivo, com análise de todos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica (SG – gastrectomia vertical) durante o período de abril de 2020 a maio de 2021, que apresentaram infecção por Covid-19 durante o período pré ou pós-operatório no Hospital das Clínicas de Pernambuco. Pacientes com alto risco cardiovascular, que possuíam necessidade de pós-operatório intensivo, foram excluídos. Os pacientes foram divididos em dois grupos, aqueles infectados por Covid-19 no pré-operatório versus infectados por Covid-19 no pós-operatório. Para avaliação do desfecho primário, foi analisado a presença de sintomas, necessidade de internação, e unidade de tratamento intensivo, já para o desfecho secundário, foi verificado parâmetros quantitativos referentes ao estado glicêmico. Os dois grupos foram comparados nos dois momentos de avaliação (pré-operatório e 3 meses de pós-operatório), e todos casos de COVID-19 confirmados por RT-PCR no momento da doença.

Resultados
Dos 222 indivíduos operados no período do estudo, apenas 66 (29,7%) apresentaram COVID-19, 42 (18,9%) no pré-operatório e 24 (10,8%) após a procedimento. A média de idade foi de 36,3 ± 9,5 anos e o IMC médio pré-operatório foi de 39,9 ± 4,2 kg/m2. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos em relação apresentação de sintomas (92,9% x 87,5%, p=0,66), necessidade de internação (11,9% x 16,7%, p=0,713), admissão na UTI (4,8% x 4,2%, p=1,000) e ventilação invasiva (2,4% x 0,0%, p=1,000). Em relação às variáveis quantitativas, a contagem absoluta de linfócitos foi significativamente menor no grupo que apresentou COVID-19 após a cirurgia (1822,9 ± 482,2 x 2158,6 ± 552,9, p=0,035).

Conclusões
Pacientes que tiveram COVID-19 antes e após gastrectomia vertical não diferem com significância estatística para presença de sintomas, necessidade de internação, admissão na UTI e ventilação invasiva. Pontua-se dessa forma, que a cirurgia bariátrica é um procedimento seguro para ser realizado em período de pandemia, visto que processo infecioso por COVID-19 não foi afetado nos 3 primeiros meses após a cirurgia.×


10:30 - 10:40 | JP-01 | ACURÁCIA DE ULTRASSONOGRAFIA EM RELAÇÃO À BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA
JÚLIA IAROSESKI, FÁBIO HERRMANN, MIRAN FRANCINE FAVERO, MARCELO AHLERT, SCHEILA MAI, JOÃO VICENTE MACHADO GROSSI, ANDRÉ VICENTE BIGOLIN

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ACURÁCIA DE ULTRASSONOGRAFIA EM RELAÇÃO À BIÓPSIA HEPÁTICA EM PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA BARIÁTRICA
Objetivos: Comparar os resultados obtidos da USG pré operatórias e dos laudos de anatomopatológico de pacientes submetidos a cirurgia bariátrica.
Métodos: Estudo transversal de 148 pacientes submetidos a cirurgia bariátrica que realizaram ecografia pré operatória e biópsia intra operatória, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2021.
Resultados: Em uma análise de 147 prontuários de pacientes, 124 (83,78%) possuíam diagnóstico prévio positivo para esteatose hepática por USG, sendo que destes 120 foram confirmados pela biópsia hepática transoperatória. Utilizando a biópsia como padrão-ouro, a USG obteve acurácia de 0,823 para o diagnóstico de esteatose hepática. A USG hepática apresentou sensibilidade alta para esteatose (E=0,845), esteatohepatite (EH=0,903) e fibrose (F=0,905). Nesta mesma comparação, a USG apresentou baixa especificidade para esteatose (0,2), esteatohepatite (0,295) e fibrose (0,205). A menção de severidade em achados ultrassonográficos aumentou a especificidade para todas as histopatologias (E=1; EH=0,964; F=0,977), mas levou a decréscimos em sua sensibilidade (E=0,064; EH=0,077; F=0,063), chegando a 133 falsos-negativos para diagnóstico de esteatose hepática. O valor preditivo positivo (VPP) da USG abdominal é maior para esteatose (0,968, comparado com 0,75 e 0,46), enquanto o valor preditivo negativo (VPN) é maior para a fibrose (0,739). Achados de USG classificados como severos apresentaram VPP e VPN de, respectivamente, 1 e 0,964 para esteatose e 0,44 e 0,42 para fibrose.
Conclusão: A análise dos resultados de USG hepática utilizando a biópsia hepática transoperatória como padrão-ouro apresentou alta sensibilidade para esteatose, esteatohepatite e fibrose. Embora para estas mesmas histopatologias tenha sido encontrada baixa especificidade, com consequente baixo potencial de exclusão diagnóstica, a acurácia ainda se mostrou satisfatória devido à grande proporção (83,73%) de resultados positivos no exame avaliado. Descrições de severidade no laudo da USG aumentaram a especificidade, mas diminuiram drasticamente a acurácia devido à queda da sensibilidade do teste. Dessa forma, USG pode ser um exame satisfatório para diagnóstico de acometimento hepático em cirurgia bariátrica.×


10:40 - 10:50 | JP-02 | AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA
HENRIQUE GARBELLOTTO BRITES, RICARDO REIS DO NASCIMENTO, AUGUSTO RICKEN SIQUEIRA, NICOLAS NIMER MERLO, PEDRO HENRIQUE DE BITENCOURT PATRICIO

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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA BARIÁTRICA
Nas últimas décadas, a obesidade tornou-se um grande problema de saúde mundial. A obesidade pode ser definida pelo acúmulo anormal ou excessivo de gordura corpórea, conferindo danos à saúde e qualidade de vida do indivíduo. A cirurgia bariátrica tem demonstrado ser uma terapêutica eficaz e resolutiva a longo prazo. A qualidade de vida pode ser definida como a percepção do indivíduo a respeito da posição que ocupa na vida, no sistema de valores em que vive e em relação aos objetivos, padrões e preocupações que possui. Nesse sentido, o protocolo Bariatric Analysis and Reporting Outcome System (BAROS) foi elaborado, a fim de avaliar de forma simples, barata e confiável questões relacionadas a perda do excesso de peso, melhora das comorbidades e até critérios subjetivos que avaliam a qualidade de vida. Objetivos: Explorar a eficácia gerada pela cirurgia bariátrica, não só através da perda ponderal e evolução das comorbidades, mas também analisar a qualidade de vida, satisfação do paciente e acompanhamento clínico. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, quantitativo, do tipo transversal, realizado com pacientes atendidos pela equipe de cirurgia bariátrica numa clínica localizada no município de Tubarão – Santa Catarina. Foi aplicado uma adaptação do protocolo BAROS atualizado, juntamente com o questionário de qualidade de vida Moorehead-Ardelt II. Resultados: Foram obtidos dados completos de 155 participantes, com prevalência de 80% do sexo feminino e faixa etária dos 30 aos 39 anos (40,7%). A média de IMC antes e após a cirurgia bariátrica foi de de 42,9 kg/m² e 26,6 kg/m², respectivamente. A média da porcentagem de excesso de IMC perdido (%EIMCP) foi de 88,9%. Houve diferença estatisticamente significativa na %EIMCP em relação ao sexo (p = 0,001). Em relação as comorbidades foi possível perceber evolução positiva da maioria dos pacientes, obtendo resolução de 98,4% dos casos de diabetes tipo 2. A qualidade de vida foi considerada “muito melhor” na maioria dos pacientes, dando destaque a autoestima, no qual 85,2% relataram se sentir “muito melhor”. A complicação mais frequente foi a deficiência nutricional (57,8%). A classificação final do BAROS constatou que 61,2% dos pacientes estavam “excelentes” após a intervenção cirúrgica. Conclusão: Diante dos resultados apresentados, conclui-se que o procedimento cirúrgico é eficaz na redução do peso, melhora das comorbidades e aumento da qualidade de vida dos pacientes obesos.×


10:50 - 11:00 | JP-03 | PERFIL LABORATORIAL DE PACIENTES EM USO DE SUPLEMENTAÇÃO ORAL VS. SUPLEMENTAÇÃO INJETÁVEL DE VITAMINA B12 NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA - ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
JÚLIA IAROSESKI, LUCAS FÉLIX ROSSI, LUIZ HENRIQUE CAPAVERDE, GIOVANNA MAIA MARSALA, ANDREY CARLO SOUSA DA SILVA

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PERFIL LABORATORIAL DE PACIENTES EM USO DE SUPLEMENTAÇÃO ORAL VS. SUPLEMENTAÇÃO INJETÁVEL DE VITAMINA B12 NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA - ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Objetivos: Analisar o perfil laboratorial pós-bariátrica de pacientes em uso de suplementação oral em comparação ao uso de suplementação injetável de vitamina B12.
Métodos: Foram recrutados pacientes que realizaram gastrectomia vertical e bypass gástrico em Y de Roux entre abril/21 e dezembro/21 no Hospital Divina Providência, RS, dos quais 48 completaram o follow-up. A amostra foi randomizada por estratificação por técnica cirúrgica, gênero e B12 basal para suplementação intramuscular de 5000UI de vitamina B12 (grupo-intervenção) e suplementação oral polivitamínica (grupo-controle). Foram realizadas coletas laboratoriais no 30º e 180º dia pós-operatório (PO). SPSS 28 foi utilizado para análise com Teste T Student e Qui-Quadrado, considerando p<0,05 significativo.
Resultados: Pacientes do grupo-intervenção, comparados com o controle, apresentaram maior média de níveis séricos de B12 no 30º PO (681,26±348,05 vs. 572,74±257,28;p=0,27) e 180º PO (540,37±317,06 vs. 434,26±167,08;p=0,19), mas sem significância estatística. Dentre os grupos houve o mesmo número de quedas de níveis de B12, em comparação com o basal, no 30º PO (6 [31,57%]) e divergência não significativa no 180º PO (8 [42,1%] vs. 10 [52,6%];p=0,51). A média de queda de níveis de B12 no 30º (52,83±47,17 vs. 76,67±89,8;p=0,31) e 180º (102,7±77,43 vs. 116±102,89;p=0,65) não teve diferença significativa entre grupos. Não houve significância na diferença entre níveis de hemoglobina (Hb) no grupo-intervenção no 30º PO (12,19±0,92 vs. 12,94±0,78; p=0,36) e 180º PO (12,87±0,82 vs. 12,62±0,79; p=0,33). De forma semelhante ocorreu nas quedas dos níveis de Hb no 30º (11 [57,89%] vs. 12 [63,15%];p=0,11) e 180 PO (6 [31,57%] vs. 8 [41,1%]; p=0,5) em comparação com os níveis basais. A queda média de pontos de Hb não mostrou diferença significativa no 30º (1,14±1,14 vs. 0,9±0,32;p=0,38), mas apresentou diferença significativa no 180º PO (1,27±0,71 vs. 0,61±0,43; p<0,05) a favor de uma menor queda no grupo-controle comparado à intervenção.
Conclusões: A suplementação de vitamina B12 por via injetável no pós-bariátrica não apresentou diferença significativa nos níveis séricos da substância no 30º e 180º PO. Ambos grupos obtiveram mesmo número de paciente com queda de níveis séricos de B12. Os níveis de Hb, como desfechos indiretos, também não apresentaram diferença significativa, com exceção do 180º PO, no qual o grupo de suplementação oral obteve menor queda média do parâmetro em relação aos níveis basais.×


11:00 - 11:10 | AO-19 | A PERDA DE PESO NO PRÉ-OPERATÓRIO DEVE SER CONSIDERADA UMA META PARA O AGENDAMENTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA? ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS 102 PRIMEIROS PACIENTES INSERIDOS NO PROTOCOLO DO HOSPITAL.
MÔNICA MAZZURANA, BRUNO BARREIRO, FERNANDA DA RASA LAZZOLI FRANCO, RENATO RODOLFO PASTORELLO, ANA CLAUDIA FREIXO CAMPOS, LETÍCIA DE FRANÇA FERRAZ VELHO, LUCAS GABRIEL DIAS

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A PERDA DE PESO NO PRÉ-OPERATÓRIO DEVE SER CONSIDERADA UMA META PARA O AGENDAMENTO DA CIRURGIA BARIÁTRICA? ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS 102 PRIMEIROS PACIENTES INSERIDOS NO PROTOCOLO DO HOSPITAL.
OBJETIVO: Analisar os dados epidemiológicos sobre a perda de peso no pré-operatório (PPPO) de Cirurgia Bariátrica para validação da exigência da perda de 10% do excesso de peso (PEP/10) como meta obrigatória para o agendamento cirúrgico. MÉTODOS: Estudo transversal e retrospectivo que analisou os dados epidemiológicos e clínicos em relação a PPPO dos primeiros 102 pacientes inseridos no protocolo de Cirurgia Bariátrica deste serviço. RESULTADOS: De agosto de 2021 a maio de 2022 formam inseriram 102 pacientes no protocolo de Cirurgia Bariátrica do serviço. Destes, 82 pacientes são do sexo feminino e 20 do masculino e, 60,7% deles, tem entre 30 e 50 anos de idade. Em relação ao IMC inicial, 8,9% tinham IMC >60, 33,6% apresentavam IMC > 50, 42,5% IMC >40. A média do excesso de peso desses pacientes na primeira consulta foi de 70,65 Kg. Em relação a meta mínima de PEP/10: 70 pacientes atingiram o objetivo, levando em média 4,9 meses para alcançá-lo. Destes 68,6%, ou 70 pacientes que atingiram a meta; 6 perderam mais de 30% do EP, 14 perderam mais de 20% e 50 perderam mais de 10%. E, caso a meta de perda de peso fosse de 5%, somente 19 pacientes ainda não teriam atingido o objetivo, e destes, 07 pacientes estão no programa há menos de 4 meses. Em contrapartida, observou-se que 6 pacientes ganharam peso e estão há mais de 5 meses no programa. CONCLUSÕES: A PPPO é considerada fundamental para o sucesso da Cirurgia Bariátrica e várias vantagens têm sido descritas na literatura, como a diminuição do volume hepático, redução no tempo da operação, de internação hospitalar, menor risco de complicações e melhor perda ponderal no pós-operatório. Por estes motivos, a equipe multidisciplinar deste serviço estabeleceu como meta para o agendamento cirúrgico, a perda de 10% do excesso de peso e, frente aos resultados, acredita que essa exigência aliada ao trabalho coeso da equipe multidisciplinar tenham sido os principias motivadores e determinantes desse resultado. Somente o acompanhamento em longo prazo permitirá analisar o impacto na diminuição das complicações pós-operatórias e da manutenção do peso em longo prazo.×


11:10 - 11:20 | AO-20 | ATÉ 20 ANOS APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA, O QUE DIZER SOBRE ALCOOLISMO?
SÉRGIO LINCOLN DE MATOS ARRUDA, RAQUEL GOUVEA MOLEIRO, RAFAEL DE OLIVEIRA GALVÃO, MARIANA MELENDEZ ARAÚJO

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ATÉ 20 ANOS APÓS CIRURGIA BARIÁTRICA, O QUE DIZER SOBRE ALCOOLISMO?
Objetivo do trabalho: Analisar a ocorrência de alcoolismo e seu perfil demográfico em pós-operatório tardio, em consultório de clínica especializada em cirurgia bariátrica em Brasília - Brasil.
Métodos: Trata-se de estudo transversal, sem intervenções, com coleta prospectiva de dados em pacientes que voltaram para consulta pós-operatória de rotina com mais de dois anos de cirurgia. Realizado preenchimento de formulários elaborados previamente com dados demográficos, clínicos e cirúrgicos, juntamente com a aplicação dos questionários AUDIT, CAGE (alcoolismo), SF-36 (qualidade de vida) e revisão de prontuário. Todos os pacientes foram operados pela mesma equipe e mesma técnica: bypass gástrico em Y de Roux.
Resultados: 122 pacientes participaram do estudo com tempo médio de follow-up de 8 anos e 7 meses, variando de 2 a 21 anos, sendo 100 do sexo feminino e 22 do masculino, média de idade 46 anos, IMC pré-cirúrgico médio de 39,5; IMC médio em data próxima ao preenchimento dos questionários de 29,3.
59 pacientes informaram não fazer uso de bebida alcoólica. 63 pacientes afirmaram algum grau de uso de álcool. Segundo o escore AUDIT, 10 pacientes apresentavam uso nocivo de álcool, sendo que deles, 4 estavam classificados como provável dependência (pontuaram mais de 20 pontos, sendo o máximo na pesquisa, 30 pontos), dos 20 homens, 15 estavam no grupo de bebedores.
Observou-se maior escolaridade no grupo de bebedores, 53 pessoas concluíram o ensino superior, versus 37 pessoas no de não bebedores. Ainda, os bebedores recebem em média de 4 a 10 salários mínimos, demonstrando maiores salários em relação ao grupo de comparação.
Quando comparado se seria fator de risco para o consumo de álcool ter sofrido algum tipo de violência sendo emocional, sexual ou física, o estudo não demonstrou relação.
Não houve diferença nos índices de massa corpórea pré, pós-operatório tardio entre os grupos.
Conclusões: Foi elevada a incidência de uso nocivo do álcool na população estudada, 8%. As pessoas com maior escolaridade e maiores salários, assim como os homens configuram-se com perfil de risco para o problema. O risco elevado de alcoolismo deve ser discutido amplamente no pré e pós-operatório de cirurgia bariátrica.×


11:20 - 11:30 | AO-21 | COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA PERDA DE PESO INDUZIDA POR DIETA E POR GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX NO PERFIL GLICÊMICO E ENTERO-HORMONAL EM PACIENTES COM OBESIDADE GRAVE E DIABETES
ANDRÉA DE FÁTIMA CRISTINO BASTOS CRESPO, ANDRÉA DE FÁTIMA CRISTINO BASTOS CRESPO, LEILA ANTONANGELO, PRISCILA COSTA ESTABILE, ROBERTO DE CLEVA, MARCO AURELIO SANTO

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COMPARAÇÃO DOS EFEITOS DA PERDA DE PESO INDUZIDA POR DIETA E POR GASTROPLASTIA EM Y DE ROUX NO PERFIL GLICÊMICO E ENTERO-HORMONAL EM PACIENTES COM OBESIDADE GRAVE E DIABETES
Introdução:O diabetes mellitus tipo 2(DM2) tem associação com obesidade, e melhor controle glicêmico com a cirurgia bariátrica.Objetivo: Comparar os efeitos da perda semelhante de peso induzida por dieta de muito baixo valor calórico (VLCD) e por gastroplastia redutora com derivação em Y de Roux (GDYR) no perfil glicêmico e entero-hormonal em pacientes com obesidade grave e DM2. Métodos: 10 pacientes avaliados nos seguintes períodos: pré- cirúrgico 0 (internação), pré-cirúrgico 1 (após perda de 10% do peso por dieta VLCD) e pós-cirúrgico(após perda de 10% do peso pela GDYR). Realizaram dosagem da glicemia de jejum e teste oral de tolerância à glicose (TOTG) para diagnóstico de DM2 no pré 0 e pré 1. Nos 3 períodos avaliados todos coletaram o perfil glicêmico e entero-hormonal (Grelina, GIP e GLP1) em jejum (T0) e 30,60,90 e 120 minutos após ingestão de refeição padrão (Nutren 1.5®). Resultados: No pré 0 apresentaram glicemia média de jejum 147,5 ± 50,3 mg/dL, HbA1c de 8,0 ± 2,0 %, TOTG de 289 mg/dL e peptídeo C de 7,2 ± 2,8 ng/mL. No pré 0 os 10 pacientes atingiram glicemia > 200 mg/dL após TOTG, enquanto que, no pré 1, apenas 5 pacientes o apresentaram alterado.Após estímulo com refeição padrão, reduziu significativamente a glicemia entre pré 0 e pré 1 (p<0,001); entre pré-0 e pós (p<0,001) e entre pré 1 e pós (p=0,022). Redução significativa da insulina no T0 entre pré 0 e pós (p=0,006) e entre pré 1 e pós (p=0,006). Redução significativa do HOMA-IR entre pré 0 e pós (p = 0,006) e entre pré 1 e pós (p = 0,018). Aumento de grelina no T0 entre pré 0 e pré 1(p<0,001), com redução no pós. Não houve diferença significativa do GIP nos períodos avaliados. Aumento significativo dos níveis de GLP1 entre o pré 0 e pré 1(p<0,004) apenas em T0; entre pré 0 e pós em T 30,60, 90 e 120 (p=0,002; 0,002; 0,01; 0,01) e entre pré 1 e pós em todos os tempos (p=0,01; 0,002; 0,002; 0,01; 0,04). Conclusões: Com perda de peso de aproximadamente 10% induzida por dieta, metade dos pacientes da amostra obteve o controle glicêmico. Após GDYR e perda de peso equivalente a 10%, todos pacientes estudados melhoraram o controle glicêmico. Redução significativa do HOMA IR após a cirurgia. Aumento significativo de grelina após perda de peso por dieta e redução expressiva após a cirurgia. Não houve diferença na variação dos níveis de GIP. Em relação ao GLP1 ocorreu elevação significativa após perda de peso por dieta apenas no jejum, havendo elevação em todos tempos no pós-cirúrgico.×


11:30 - 11:40 | AO-22 | INCIDÊNCIA DE ESTENOSE EM PACIENTES APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ROBÓTICA
GABRIELA CAROLINA LOAYZA MOSQUERA, ANGIE SOLANGE LOARTE CAMACHO, WALTER ANDRES MONTEROS CEDILLO, NELSON PINHEIRO MACHADO FIOD, KARYNNE GRUTTER LOPES, LUIZ GUILHERME KRAEMER-AGUIAR, PAULO ROBERTO FALCÃO LEAL

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INCIDÊNCIA DE ESTENOSE EM PACIENTES APÓS CIRURGIA DE BYPASS GÁSTRICO EM Y DE ROUX ROBÓTICA
Objetivo: A obesidade é considerada uma doença crônica de etiologia multifatorial, associada a complicações graves, com aumento progressivo de sua prevalência em todo o mundo. A cirurgia bariátrica é uma terapêutica efetiva na redução ponderal e de morbimortalidade. A cirurgia por via robótica trouxe novas perspectivas de aprimoramento, com qualidade de imagem superior, em três dimensões, e instrumentos mais ergonômicos, totalmente flexíveis, com taxa de morbidade entre 4-10% e suas complicações são frequentes nos primeiros 30 dias pós-operatório. A estenose é uma dessas complicações descritas na literatura, ocorrendo entre 3-4 semanas após a cirurgia. Portanto, avaliamos a incidência de estenose em pacientes submetidos ao Bypass Gástrico com Reconstrução em Y de Roux (RYGB) por robótica mediante endoscopia digestiva alta (EDA) de controle. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, realizado por meio da análise dos prontuários de 60 pacientes (76,7% mulheres; idade=37,2±8,7 anos) que realizaram RYGB por robótica no período de junho 2020 a 2022. Foram incluídos pacientes com obesidade grau 2 (n=20) e com obesidade grau 3 (n=40). Destes, 30% eram hipertensos, 11,7% tinham diabetes mellitus tipo 2, 8,3% síndrome dos ovários policísticos e 5% com hérnia de hiato e esofagite. Os pacientes foram avaliados por endoscopia digestiva alta (EDA). Resultados: No pós-operatório, 13 pacientes apresentaram estenose, 21,9% apresentavam comorbidades pré-operatórias, 28,6% estavam acima do peso um ano após a cirurgia, 8,3% apresentavam sintomas de estenose em um mês, 18,3% realizaram EDA, prevalecendo no terceiro mês com 11,7%, dos quais 13,3% necessitaram de EDA, 20% precisaram de dilatações (dilatação de 15%), tendo assim uma taxa de melhora de 6,7% em 6 meses. Nenhum paciente necessitou de re-intervenção cirúrgica. Conclusões: A cirurgia metabólica e bariátrica é um tratamento seguro e eficaz para a obesidade e suas comorbidades. Infelizmente, não está livre de complicações como a estenose. No entanto, quando ocorrem, a EDA é considerada uma modalidade segura, custo-efetiva e eficaz que pode ser usada para diagnosticar e tratar complicações pós-operatórias.×


11:40 - 11:50 | AO-23 | MORBIMORTALIDADE DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA SUBMETIDOS Á CIRURGIA BARIÁTRICA: BYPASS GÁSTRICO COM Y DE ROUX X SLEEVE
ELDESON LUCIANO DE FREITAS, JOÃO HENRIQUE CARDOSO XAVIER, CARLOS EDUARDO REAL FERNANDES, MARIA ALINE NASCIMENTO DO CARMOS, ALICE CRESPO FERREIRA, IURY MESQUITA CIRQUEIRA SOUZA, MARCUS DE CARVALHO VAZ PORTO

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MORBIMORTALIDADE DE PACIENTES COM OBESIDADE MÓRBIDA SUBMETIDOS Á CIRURGIA BARIÁTRICA: BYPASS GÁSTRICO COM Y DE ROUX X SLEEVE
Objetivo do trabalho: comparar a morbimortalidade relacionada às técnicas de gastrectomia por sleeve (SG) e de bypass gástrico com Y-de-Roux (RYGB) na cirurgia bariátrica em pacientes com obesidade mórbida. Métodos: revisão narrativa de literatura na base de dados PubMed, com os seguintes descritores: “morbid obesity”, “bariatric surgery”, “gastrectomy”, “morbidity”, “mortality”, “gastric bypass” com operador “AND”. Foram incluídos artigos publicados a partir de 2017 e estudos feitos em humanos. Excluiu-se os artigos pela não abordagem do objetivo e pela duplicidade. Resultados: obtiveram-se, inicialmente, 115 artigos, sendo 24 analisados na íntegra após aplicar os critérios de exclusão. Estudos sugerem que as técnicas de SG e RYGB apresentaram baixo risco geral de complicações e desfechos desfavoráveis. Quando comparadas, têm baixos índices de morbimortalidade, de internações e de cirurgias revisionais. A escolha da técnica é baseada em aspectos da segurança do procedimento e da preferência da equipe cirúrgica. O índice de massa corporal (IMC) no pré-operatório foi considerado um fator de risco independente para ocorrência de complicações, sendo que a morbimortalidade aumenta conforme o grau da obesidade. Foram relatados casos de trombose, infecção de sítio cirúrgico, fístula, estenose e deiscência de sutura, que são complicações possíveis das duas técnicas. Porém, RYGB associou-se às maiores taxas de deiscência no local da anastomose gastrojejunal e estenose. Em pacientes com doença renal crônica, a gravidade correlaciona-se com piores desfechos em ambas as técnicas. Além disso, evidenciou-se que complicações pulmonares pós-cirúrgicas impactam negativamente na taxa de mortalidade, principalmente nos primeiros 30 dias de pós-operatório. SG foi associado a um menor tempo de cirurgia, tendo menor morbidade, menores taxas de reoperação, sangramento e sepse nos pacientes superobesos. Quando comparada ao RYGB, SG apresentou menos casos de reoperações não planejadas. RYGB foi associado a desfechos mais graves em pacientes com idade avançada, sexo feminino, portadores de diabetes, doença hepática crônica e com IMC > 40 kg/m2. Em pacientes superobesos, RYGB associou-se à maior perda de peso, controle de dislipidemia, anemia, hipertensão e diabetes. Conclusões: ambas as técnicas são eficientes na redução do peso, mas o SG é mais comumente utilizado e mais seguro para pacientes gravemente obesos, com menor morbimortalidade em comparação com RYGB.×
palestrantes
confirmados

ALAELÇON GOMES BARBOSA
Graduado em Psicologia, Especialização em Neuropsicologia, Especialização em Neurociências e Psicologia Aplicada.
ALCIDES JOSE BRANCO FILHO
Membro Titular da SBCBM Membro titular do CBC
ALEXANDRE AMADO ELIAS
• Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Vídeocirurgia (SOBRACIL). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Membro da International Federation for the Surgery of Obesity and Metabolic Disorders (IFSOMD). Membro da ASMBS (American Society for Metabolic and Bariatric Surgery). Membro da American Robotic Society (Sociedade de Cirurgia Robótica). Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica - De 2015 até 2022 - Função: Tesoureiro. Membro da Diretoria do Instituto Garrido de São Paulo.
ALMINO CARDOSO RAMOS
Almino Cardoso Ramos MD, MSc, PhD, FACS, FASMBS, IFSO EB Presidente da IFSO - Federação Internacional para Cirurgia de Obesidade e Doenças Metabólicas Ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Mestre e Doutor em Cirurgia Especialista em Cirurgia Geral e Digestiva Fellow do Colégio Americano de Cirurgia e da Sociedades Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Professor de Cirurgia Digestiva da UNICAMP
ALVARO ALBANO DE OLIVEIRA NETO
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia (SOBED) Presidente da Sociedade Brasileira de Endoscopia - Capítulo Bahia Sul (2019-2020) Presidente Eleito do Capítulo Bahia da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (2023-2024) Coordenador dos Cursos Imersão em Cirurgia Laparoscópica e Endoscopia de Goiânia - Goiás (IMERSÃO)
ANA CAROLINA CALDEIRA CARVALHO FERNANDES
Residência em Cirurgia Geral Membro Associado IFSO Titular da SBCBM Presidente do Capítulo Brasília da SBCBM Chefe do Serviço de Cirurgia Bariátrica do SUS -DF
ANA LUCIA IVATIUK
Graduação em Psicologia (UFPR, Curitiba-PR, 1998); Mestrado em Psicologia Clínica (PUC-Campinas, Campinas-SP, 2004); Doutorado em Psicologia (PUC-Campinas, Campinas-SP, 2009); Especialista em Psicoterapia Comportamental e Cognitiva (USP, São Paulo-SP, 2002); Professora Convidada em Cursos de Pós Graduação e Prof. Voluntaria na UEL (projeto “Suporte Psicológico-COVID 19). Membro da Coesas, da Abeso e da FBTC.
ANA MARIA PINTO GATTO
ANDRE TEIXEIRA
Andre F. Teixeira, MD, is a board-certified bariatric physician for Orlando Health Weight Loss and Bariatric Surgery Institute.
ANDREIA PATRICIA LOPES CAVALCANTI
ANTONIO CLAUDIO JAMEL COELHO
MEMBRO TITULAR SBSCBM PROFESSOR DA DISCIPLINA DE CLINICA CIRURGICA UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA PRESIDENTE SOBRACIL RJ
AUREO LUDOVICO DE PAULA
- Doutor em Cirurgia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo
CARINA FERNANDES BARBOSA
CARINA ROSSONI
Doutora em Ciências da Saúde/Clínica Cirúrgica pela Escola de Medicina da PUCRS Especialista em Terapia Nutricional Parenteral e Enteral - BRASPEN Nutricionista do Centro Multidisciplinar do Tratamento da Obesidade do Hospital Lusíadas Amadora, Portugal Investigadora do ISAMB, Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Membro da IFSO, do Núcleo de Saúde Alimentar da SBCBM (2021-2022), do Departamento de Cirurgia Bariátrica da ABESO (2021-2022) e da Comissão de Nutrição do GEDIIB (2021-2022).
CARLOS JOSÉ SABOYA
-MEMBRO TITULAR DO COLEGIO BRASILEIRA DE CIRURGIÕES MEMBRO TITULAR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA BARIÁTRICA E METABÓLICA -FELLOW DO AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS -FELLOW DO AMERICAN SOCIETY OF METABOLIC AND BARIATRIC SURGERY FELLOW DA IFSO
CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI
Cirurgiao geral e do Aparelho digestivo pelo HCPA, Cirurgiao bariátrico pela AMB, Membro Titular da SBCBM, CBCD, IFSO e fellow internacional da ASMBS. Cirurgiao bariatrico de excelência pelo SRC e Certificação IQIII pela SBCBM. Diretor do programa Bariatrico do CEMTrOM.
CHRISTIANA DE OLIVEIRA GOMES DA SILVA
Especialista em Nutrição Clinica - Universidade São Camilo - RJ. Especialista em Nutrição Enteral e Parenteral - Santa Casa de Misericórdia - RJ. Especialista em Nutrição Materno Infantil na Prática Clinica e Ortomolecular - FAPES - SP. Especialista em Nutrição em Obesidade e Cirurgia Bariátrica e Metabólica - UNIRP - CIN - SP.
CLARISSA GUEDES
Cirurgiã Titular do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco UFPE-PE. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD). Membro Associada do Colégio Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica. Mestre em cirurgia bariátrica pelo HC UFPE.
DANIELA OLIVEIRA MAGRO
Nutricionista Mestrado e Doutorado em Saúde Coletiva - FCM - Unicamp Pós-doutorado em Ciências da Cirurgia - FCM - Unicamp Coordenadora da área de Nutrição do GEDIIB - 2019-2022 Membro do Núcleo de Saúde Alimentar - SBCBM - 2019-2022
ELINTON ADAMI CHAIM
Professor Associado e Titular da Disciplina de Moléstias do Aparelho Digestivo da Universidade Estadual de Campinas (2018), Diretor executivo do AME de São João da Boa Vista e AME Piracicaba, vice diretor executivo do Hospital Regional de Piracicaba, membro da Sociedade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC), membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
EMILIAN REJANE MARCON
Educadora Física do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Studio Rejane Marcon Especialista em Treinamento Desportivo Especialista em Psicomotricidade Mestre em Ciências da Saúde: Cardiologia Doutora em Medicina: Ciências Cirúrgicas Coordenadora do Programa PESOIII e do grupo de pesquisa MOVES do HCPA Presidente do Núcleo de Saúde Física e Reabilitação da SBCBM gestão 2017-18 Vice-Presidente do Núcleo de Saúde Física e Reabilitação da SBCBM gestão 2021-22
EUDES PAIVA DE GODOY
FABIO TRUJILHO
Professor de Endocrinologia e Metabologia da Faculdade de Medicina UniFTC, Salvador-BA Endocrinologista e Preceptor da Residência Médica do Serviço de Obesidade do Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (CEDEBA) Diretor do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos para Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO Ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM nacional), gestão 2017/2018
FABIO VIEGAS
FELIPE MARTIN BIANCO ROSSI
FLAVIO KREIMER
Professor Adjunto de Cirurgia Abdominal do Departamento de Cirurgia - UFPE . Mestre e Doutor em Cirurgia UFPE. Pos doutorado em Cirurgia UFPE Coordenador da Residência Médica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do HC-UFPE. Ex Presidente do Capítulo Pernambuco da SBCBM . Ex Mestre do capítulo Pernambuco do CBC.
GUILHERME FAGUNDES BASSOLS
HELENA DE SOUZA MALNATI
HERCIO AZEVEDO DE VASCONCELOS CUNHA
Possui graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1996). Residência Médica em Cirurgia Geral e Coloproctologia. Título de Especialista em Cirurgia Geral, Coloproctologia e Gestão em Saúde. Áreas de Atuação em Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Coloproctologia e Cirurgia Bariátrica. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e International Federation For The Surgery of Obesity & Metabolic Disorders. Professor de Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas durante 11 anos. Atualmente é Diretor da Cínica Vitali Campinas, responsável pelo Instituto Campineiro de Tratamento da Obesidade (ICTO), Chefe de equipe de Cirurgia de Urgência do Hospital Vera Cruz Campinas, Assessor médico-jurídico do Hospital e Maternidade Celso Pierro. Tem experiência na área de Cirurgia do Aparelho Digestivo, Cirurgia Bariátrica, Coloproctologia, Administração Hospitalar e Perícia Médica. Especialista em Cirurgia Robótica.
IGOR HISASHI MURAI
Pesquisador do Laboratório de Metabolismo Ósseo da Disciplina de Reumatologia da FMUSP. Membro associado da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM) - Comissão de Especialidades Associadas (COESAS). Atua nos seguintes temas de pesquisa: efeitos terapêuticos do exercício físico, metabolismo ósseo, cirurgia bariátrica e obesidade.
ISABEL CRISTINA MALISCHESQUI PAEGLE
Psicóloga Mestre em Psicologia da Saúde Especialista clínica, transtornos alimentares, obesidade, cirurgia bariátrica e metabólica, do esporte Membro e preceptora da equipe multidisciplinar "vivendo melhor" Gastro Obeso Center- SP Angioskpe - Endoscopia bariatrica Sexóloga clinica e educacional
JOÃO PAULO LOPES NETO
Residência médica em cirurgia geral pela UFMS. Membro titular do Colégio Brasileiro de cirurgia Digestiva (CBCD) Titulo de especialista pelo CBCD Com area de atuação em Cirurgia Bariátrica e mETABÓLICA pela SBCBM Membro associado do CBC.
JOSE B. CAMARA NETO
1- Cirurgiao Bariatrico do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Santa Joana Recife 2- Membro Titular da SBCBM, Sobracil e CBCD 3- Título de Especialista em Cirurgia Geral pelo CBC e CBCD 4- Residência Médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Gastroenterologica no HC/UFPE 5- Certificação em Cirurgia Robótica pela Intuitive 6- Presidente Eleito do Capítulo Pernambuco da SBCBM no Biênio 2023/2024
JOSE RODRIGUEZ VILLAREAL
Dr. Jose Rodriguez is a gastrointestinal surgeon, specializing in Weight Loss Surgery. He Become MD by the University of Nuevo Leon. He started his private practice in 1991 in “EJEZA” Hospital, a private hospital in Cd. Acuña.
JULIANO BLANCO CANAVARROS
Cirurgião Geral Presidente da SBCBM Capitulo MT Diretor Societário da SBCBM Mestre em Direito Administrativo
LEONARDO EMILIO DA SILVA
Mestre e Doutor em Cirurgia Geral - Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo Doutor em Bioética - Faculdade de Medicina da Universidade do Porto - Portugal Professor Associado do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás Coordenador da Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Conselho Federal de Medicina Fellow of American College of Surgeons
LUCIANE CRISTINA DE SOUZA FERNANDES
Psicóloga Pós Graduada em Psicologia Hospitalar e comportamento Alimentar. Associada SBCBM e ABESO Atuação: Avaliação e Acompanhamento Psicológico em Cirurgia Bariátrica e Transtornos Alimentares; Psicoterapeuta Comportamental em Consultório Particular
LUIZ HENRIQUE DE SOUSA FILHO
• Médico Gastroenterologista e Endoscopista. Membro Titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED). Sócio-proprietário da Clínica Cirúrgica Digestiva e Obesidade (CCDO) - Goiânia
MARCELO GOMES GIRUNDI
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videoendoscópica, Vice-Presidente da Sociedade Mineira de Cirurgia Geral, Membro da Comissão de Sindicância e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Membro Titular da Academia Mineira de Medicina- Titular da Cadeira número 18, Instrutor e Coordenador do ATLS- Advanced Trauma Life Support do American College of Surgeons, Membro Titular e Diretor do Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
MARCELO LUBISCO LEAES
Psicólogo (PUCRS) Fundador do perfil @marceloleaes.psi Psicólogo do Corpo Clínico da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e da Clínica Ingastro instrutor qualificado de Mindful Eating pelo Mindful Eating Training Institute (California), psicanalista, membro efetivo do Centro de Estudos Psicanalíticos de Porto Alegre (CEPdePA)
MARCIA MICHEL KHALIL
Formação de Psicólogo pela Universidade Gama Filho/RJ- 1981. Funcionária Pública Federal – HFA/RJ desde 1981. Possui Formação Psicanalítica pelo Instituto de Psicanálise RJ desde 2000. Trabalha no Instituto Fabio Viegas/RJ há 22 anos com Avaliação Psicológica dos pacientes candidatos a Cirurgia da Obesidade no pré e pós operatório. Consultório particular desde 1990 - Psicóloga clínica Adulto - Adolescente e Ccriança
MARCIO PINTO MAXIMO BALIEIRO
Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Residência médica em Cirurgia Geral e Videolaparoscópica no Hospital Federal de Bonsucesso Título de especialista pelo CBC, Área de Atuação em Cirurgia Videolaparoscópica, Área de Atuação em Cirurgia Bariatrica e Metabólica. Cirurgião Robótico pela Intuitive desde 2017. Proctor de Cirurgia Robótica.. Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões/ Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariatrica e Metabólica
MARCOS LEAO VILAS BOAS
MAURO TEODORO BRITO
MICHELE PEREIRA
Psicóloga com atuação em Contextos de Saúde, Obesidade, Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Emagrecimento e Bem-estar, Psicologia Clínica e Psicoterapia. Especialização e Formação em Psicologia da Saúde e Hospitalar. Pós graduação em Teoria Psicanalítica. Membro de equipes multidisciplinares em Brasília-DF. Núcleo de Saúde Mental da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM). Associada de COESAS Comissão das Especialidades Associadas (COESAS/ /SBCBM e da IFSO (International Federation for the Surgery of Obesity).
MIKAELL ALEXANDRE GOUVÊA FARIA
Membro Titular Da Sociedade Brasileira de Coloprectologia, Membro titular da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Membro titular do Colégio Cirurgia do Aparelho Digestivo e Membro Titular do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória do Brasil.
NATAN ZUNDEL
Dr. Zundel is a Clinical Professor of Surgery in the Department of Surgery University at Buffalo, NY. Additionally, Dr. Zundel functions as a consultant for the Minimally Invasive and Bariatric Surgery of Fundacion program in Santa Fe de Bogota, Columbia. Dr. Zundel has extensive experience with Minimally Invasive and bariatric surgical procedures. He is an active member of the following societies, serving on various committees and executive boards: ACS, ASMBS, SAGES, IFSO, IFSES, FELAC, ABE, ASGE, ALACE of which he was also a former President.
NILTON KAWAHARA
Cirurgião Bariátrico Laparoscópico, Professor Colaborador da Técnica Cirúrgica da FMUSP, Professor Assistente de Cirurgia do HC-FMUSP
OSIRIS CASAIS
Cirurgia Geral e Bariátrica Membro Titular da SBCBM Membro Titular da Sobracil Chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Santa Izabel - Santa Casa da Misericórdia Bahia
PEDRO MARTINEZ
Jefe del servicio de cirugía Bariátrica y Metabólica del Hospital Universitario Austral. Buenos Aires. Past Presidente de SACO (Sociedad Argentina de Cirugía de la Obesidad) Miembro del Comité de Comunicaciones de IFSO (Federación Internacional de Cirugia de la Obesidad ). Co Director diplomatura en cirugia metabólica Docente de la Facultad de Ciencias Biomédicas de la Universidad Austral. Miembro de la Asociación Argentina de Cirugía (MAAC) Fellow of American College of Surgeon (FACS)
PHILIP SCHAUER
O Dr. Philip Schauer é Professor de Cirurgia Metabólica e Diretor do Instituto Bariátrico e Metabólico do Instituto de Pesquisa Biomédica Pennington da Universidade Estadual da Louisiana, em Baton Rouge, Louisiana. Anteriormente, foi professor de cirurgia na Cleveland Clinic Lerner College of Medicine. Ex-presidente da Sociedade Americana de Cirurgia Metabólica e Bariátrica (ASMBS). Ele é ex-presidente e fundador da Obesity Week (2012-presente) e co-presidente da Diabetes Surgery Summit (2007, 2015, 2019). Os interesses clínicos do Dr. Schauer incluem obesidade, diabetes e cirurgia metabólica. Ele realizou mais de 8000 operações para obesidade severa e diabetes. Seus interesses de pesquisa incluem a fisiopatologia da obesidade e diabetes tipo 2 e os resultados da cirurgia metabólica.
RAUL ANDRADE MENDONÇA FILHO
Membro Titular do CBCD; Membro Titular da SBCBM; Membro da IFSO; Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED); Membro da SOBRACIL
RAYMUNDO PARANÁ
• Membro da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Associação Americana para o Estudo do Fígado (AASLD), Associação Europeia para o Estudo do Fígado (EASL) e Associação Latino-Americana para o Estudo do Fígado (ALEH) e Academia Baiana de Medicina. Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia de 2009 a 2011 e Presidente da Associação Latino-Americana para o Estudo do Fígado para o Biênio 2018 e 2020.
RENNEL PIRES DE PAIVA
Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; Ex-Professor do Departamento de Cirurgia da FM-HC-UFG; Ex-Preceptor da residência de cirurgia geral do HUGO; Diretor Técnico do IRP - Instituto Rennel Paiva.
RICARDO VITOR COHEN
Coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC).
RUI RIBEIRO
Short CV Dr. Rui Ribeiro is the Coordinator of the “Metabolic Surgery Unit “ in the Lusíadas hospitals in Lisbon and Amadora, and also Coordinator of the “General Surgery Department” in Hospital Lusíadas Amadora. He has experience in laparoscopic metabolic surgery techniques, both primary and revisional cases since 2001. He was President of the SPCO for 6 years (2011-2016), now President of the General Assembly. He is now member of the IFSO-EC Information and Development Committee, member of the HTC and “Chair of the International executive affairs” of the same Association. Member of the Faculty of the CCMJU (training center in Caceres, Spain), Ircad (Strasbourg - France) and J&J Institute (Hamburg). He is author of several scientific papers and coauthor of a set of cooperative scientific studies with impact on metabolic surgery. He was the first proponent of the “diverted OAGB” or “Long pouch gastric bypass” as a bariatric technique for patients with gastroesophageal reflux issues previously to the metabolic intervention. His research focuses about new surgical alternative techniques like OAGB and Transit Bipartition.
SERGIO SANTORO DOS SANTOS PEREIRA
Graduado e pós graduado pela Faculdade de Medicina da USP Cirurgião Metabólico no Hospital Israelita Albert Einstein- SP
SILVIA LEITE FARIA
Nutricionista, Mestre e PhD em Nutrição Humana Nutricionista Especializada em Cirurgia Bariátrica (atua há 21 anos nessa área)
SUZANA DIAS FREIRE
​Mestre em Psicologia Clínica Especialista em Psicoterapia Cognitivo Comportamental Especialista em Comportamento Alimentar Professora da Especialização em TCC - PUCRS Psicóloga Bariátrica - Presidente da COESAS Capítulo Rio Grande do Sul
TAMIRES PRECYBELOVICZ
Nutricionista formada pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em Nutrição Esportiva, Estética e Funcional, integrante da Equipe Multidisciplinar da Clínica Caetano Marchesini.
TIAGO SZEGO
VANESSA VIEIRA LOURENÇO COSTA
Nutricionista formada pela Universidade Federal do Pará - UFPA Professora da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Pará – UFPA Mestre em Saúde, Sociedade e Endemias da Amazônia pela Universidade do Amazonas – UFAM Doutora em Doenças Tropicais do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA Pós- graduada em “Clinica e Terapêutica Nutricional” pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde de União da Vitória (UNIGUAÇU) – Paraná Pós- graduada em Gestão da Qualidade em Unidades Produtoras de Refeições pela UFPA Membro da Comissão de Especialidades da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica Membro da IFSO - Federation of National Bariatric and Metabolic Surgery Societies Membro do Grupo de estudos, pesquisa e extensão em estomaterapia da Amazônia (ENFESTA-UFPA) Membro do Conselho Científico da Associação de Nutrição do Estado do Pará (ANEPA) Membro do Grupo de Pesquisa em Comportamento Alimentar do CNPQ
VICTOR RAMOS MUSSA DIB
Médico, Doutor em Cirurgia do Sistema Digestivo
VINICIUS ARAÚJO DE SOUSA REIS
Cirurgião Geral, Bariátrico e do Trauma Membro Titular da SBCBM desde 2017 Ele é membro da AMB - ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO BRASIL Delegado de capítulo do Amapá 2021 (SBCBM) Membro Titular da SOBRACIL desde 2013 Membro titular da IFSO - INTERNATIONAL FEDERATION FOR THE SUGERY OF OBESITY AND METABOLIC DISORDERS (A Federação Internacional para a Cirurgia de Obesidade e Transtornos Metabólicos (IFSO)

Local do Evento

Centro de Convenções de Salvador

O Centro de Convenções Salvador (CCS) é um espaço moderno e versátil, destaca-se por sua arquitetura arrojada e infraestrutura com padrão internacional, projetado para proporcionar uma experiência diferenciada aos visitantes.
Possui uma localização privilegiada, de frente para o mar de Salvador, o que permite que os participantes possam vivenciar uma experiência completa durante ao evento.
Av. Octávio Mangabeira, 5.490 - Boca do Rio, Salvador - BA, 41706-690


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